Não tem comparação.
Não tem como comparar a trajetória que forjamos no Olímpico
Monumental, com esses primeiros passos que estão sendo dados na Arena Grêmio.
No Monumental ganhamos títulos , jogos inesquecíveis, claro
também perdemos Jogos que ficarão na
memória, mas foi assim que moldamos essa alma azul, preta e branca.
Meu primeiro jogo no Olímpico foi contra o Santa Cruz, pela
série B do brasileirão. Um sábado de sol forte e muito calor, chego ao
monumental de ônibus com mais dois amigos meus e já avisto aquele estádio
pulsando com mais de 50 mil gremistas, lembro que o jogo começa e por volta de
10 ou 20 minutos Lipatin marca de cabeça pro Grêmio, a avalanche veio abaixo,
uma festa que me emociona até hoje só de
lembrar. O jogo termina em 2 x 0 para o tricolor com mais um gol no segundo
tempo de Marcel. Uma tarde incrível , um sonho realizado de ir ao Olímpico, de
ver uma partida com estádio lotado e ver o Grêmio vencer.
No papel aquele time era muito inferior ao que se apresenta
hoje com nossa camisa tricolor, mas parecia mais comprometido com nosso orgulho
de ser gremista.
Fui a muitos outros jogos no velho casarão, mas esse sem
dúvida vai ser pra sempre um jogaço pra mim.
Assim como não tem como esquecer o primeiro jogo que fui na
Arena, Grêmio x LDU. Aquele pênalti defendido pelo Marcelo garantindo a
classificação já mostrou a nova casa o que está por vir.
Hoje temos um novo desafio, uma nova realidade, é preciso
deixar pra trás as velhas superstições com o nosso antigo e saudoso estádio, é
hora de escrever uma nova história na Arena.
Prefiro continuar escrevendo assim, sem saber direito onde
por uma vírgula, um ponto, onde começar um novo parágrafo, do que ser um
Jornalista formado que compara 58 anos de vida de um estádio único, com outro
totalmente novo.
Dalhe Grêmio
Lembro de quando onibus chegou no olímpico e a galera toda vibrando!
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